Blog de 2024

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Doe!

Clubinho Doki Doki

O centésimo.

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Eu sou um completo vagabundo, aparentemente.

Digo isso porque cheguei em uma marca sinceramente absurda.

Comecei a gravar o KrameriCast dentro do carro da minha mãe em 2020 e em cinco anos coisa para caralho mudou na minha vida. E esse episódio foi uma olhada por cima do ombro para trás, comentando sobre os bastidores de vários episódios e o quanto tudo isso significou para mim.

Agradeço todos que já ouviram algum episódio, dado que não tem motivo algum para ninguém ouvir nada disso. Se o conteúdo for ruim, peço paciência, se for bom, agradeço o elogio e a audiência.

Obrigado. :)

sáb, 21 jun 2025 18:29:58 -0300

KrameriKast Klassic? Sim! Temos Bob Dylan!

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Sim, é verdade... temos um novo KrameriKast Klassic!

A dificuldade de gravar esses episódios é que eles são difíceis de planejar, preparar, etc.. Ao menos os Doki-Doki são de pouca pesquisa, apenas leio o livro e comento, mas os KKKs...

Sendo bem direto, Blood on the Tracks é um álbum extremamente, extremamente delicado. É emocionalmente exaustivo, todo mundo sabe a história da separação. Mas eu quis entrar em detalhes: o que faz Blood on the Tracks ter uma atmosfera tão diferentes? Por que o estilo literário do Dylan mudou tanto? Como ele mudou?

Mas o mais importante é: por que ele ecoa tanto emocionalmente com as pessoas?

Nos últimos tempos, se tornou fashion colocar BotT como o melhor álbum do Dylan. A Rolling Stone, que nos anos 2000 já tinha colocado Highway 61 Revisited e Blonde on Blonde dentre os 10 melhores álbuns de rock da história, em 2020 decidiu que este era o melhor álbum do Dylan, e o único a entrar neste decágono. Não que lista da Rolling Stone signifique alguma coisa, mas a diferença de tom desses dois para o BotT é gritante, e só isso explica para mim essa mudança cultural ao se revisitar obras tão solidificadas pelo tempo.

Eu não considero Blood on the Tracks o melhor álbum do Dylan, ao meu ver estando claramente atrás dos outros dois citados. Mas apesar de o achar superestimado dentro do catálogo do homem, é inquestionavelmente subestimado em contextos gerais. Se as pessoas parassem para ouvir e levar a sério o conteúdo desse álbum, sairiam transformadas.

E é um pouco disso que tento explicar nesse episódio.

Como disse antes, estou bem orgulhoso do resultado, e para ser sincero veio como uma lavagem de alma para mim, uma experiência extremamente pessoal e profunda.

Espero que gostem desse episódio, tinha tempo que não fazia algo que me agradasse tanto.

seg, 26 mai 2025 15:06:39 -0300

Doki-Doki! 5 - Yakuzas, Enxadristras e Existencialistas

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Bem vindo ao episódio dos restos!

Esse episódio de certa forma foi um dos mais preguiçosos porque eu realmente só falei de sobras de 2024. Não sobras no sentido de ninguém querer, mas sobras no sentido de não encaixarem no tema de nenhum outro episódio. Todos foram livros bons, mas não têm muita relação entre si.

Foram eles Confissões de um Yakuza, uma biografia de Bobby Fischer, Endgame, The Loser ou em português O Náufrago e Temor e Tremor. Os dois primeiros são sobre pessoas reais, um yakuza do começo do século XX e o excêntrico Bobby Fischer, possivelmente maior enxadrista da história e terrivelmente peculiar.

Meu favorito aqui foi o de Kierkegaard, mas todos agregaram de alguma forma. Se você gostar de biografias, sugiro bastante a do Bobby Fischer, e se tiver interesse em cultura japonesa, os livros do Saga talvez sejam excelentes. Pelo que sei de sua carreira, ele escreve memórias de pacientes mais velhos depois de gravá-las falando. Vale a pena. Bernhardt pode ser complicado de ler, mas vale a pena nem que seja puramente pela qualidade e sensibilidade estética.

Bem, até a próxima, amigos.

ter, 07 jan 2025 09:20:28 -0300